A gente sempre ouve aquelas máximas de que é nas adversidades que o ser humano mostra quem ele realmente é, mas como muitos chavões que flutuam pela atmosfera, a gente acaba não trazendo pras nossas vidas. Mais eis que o tempo frio, a água poluída, a curta distância pra SP – o que normalmente aumento o número de participantes – e a minha quase não inscrição trouxeram o inédito terceiro lugar e a subida no pódio.
Pelo ineditismo do resultado, vou ser chato e detalhar a prova: dois quilômetros declarados, mas com a ilusão de que parecia mais, uma vez que mal se avistava a bóia mais distante.
Ao som da fatídica buzina, os quase 100 destemidos nadadores saíram em disparada. Na segunda bóia, contornei junto com um velho oponente meu – de outra categoria -, pra entre essa segunda e a terceira bóia eu seguir no seu rastro. Quando contornamos a terceira bóia pra apontar na reta final, eu o ultrapassei e, já que ainda tinha fôlego, dei uma forçada.
Graças ao meu DDA, acabei comendo bola na última bóia. Ao invés de passar no meio das bóias – conforme detalhado no congresso técnico – contornei a bóia mais afastada por fora, o que me custou 2 posições no geral.
Se isso tivesse me custado o suado terceiro lugar, esse post teria um tom totalmente raivoso. Três quartos lugar na seqüência seria demais pra mim. O importante agora é embarcar na semana que vem com a imagem do pódio na cabeça. Isso pode acalentar a alma, já que o corpo…